Nessas duas aulas para o 9º ano, será explorado a questão do contexto social da criação musical africana, tendo como exemplo a cantora sul africana Miriam Makeba, bem como no Brasil, os raps do rapper GOG.
Será realizado um contraponto com as características das mais variadas músicas africanas, e o trabalho de GOG a partir do questionamento do papel social do negro na atualidade no Brasil, e no caso de Makeba, qual foi sua influência para a questão do regime de segregação racial do Apartheid que ocorreu na África do Sul.Quais são os questionamentos levantados por esses dois cantores?
Aparelho de dvd, televisão, quadro negro, giz, cartolina, canetinha, lápis de colorir, caderno, caneta.
Será realizado uma avaliação, num primeiro momento, a partir da participação do educando em sala de aula.
Posteriormente será feito um questionário de análise a partir de algumas músicas do rapper GOG. Será também realizado um contraponto da musicalidade africana e brasileira.
E para finalizar, os alunos serão responsáveis pela confecção de um cartaz a partir do que eles entenderam do contexto social e histórico das músicas selecionadas.
Essa avaliação visa com que os alunos compreendam que a formação desse rap específico, muito tem em comum com o contexto de músicas e cantores e cantoras da África.
Exposição oral pela professora sobre os aspectos gerais da música africana e seus contextos históricos, como da cantora Miriam Makeba, no caso, a relação dessa com o regime do Apartheid, e qual a relação com os questionamentos sociais que esta se dedicou, bem como no caso de GOG e seus raps.
Abordar quais são os aspectos e críticas sociais existentes no rap Carta a Mãe áfrica de GOG.
Os alunos assistirão ao documentário sobre a música do rapper Gog Carta à mãe África.
Análise da música Carta à mãe África.
Os alunos serão divididos em grupos para a produção de cartazes sobre a musicalidade africana e o rap brasileiro, suas relevâncias e características. Alguns grupos ficarão com o tema da condição social do negro na atualidade, e outros grupos ficarão responsáveis pela abordagem e confecção de cartazes referentes ao regime de segregação racial Apartheid na África.
Após confeccionados os cartazes, os mesmos serão expostos pelos corredores da escola bem como na sua entrada, para que todos possam ver os trabalhos dos alunos.