O objetivo principal dessa aula é reforçar o protagonismo histórico e cultural da população negra do Rio Grande do Sul, combatendo a invisibilidade sócio-cultural, que lhe é tradicionalmente relegada. Nessa proposta, os alunos e alunas serão orientados a trabalhar e discutir, em pequenos grupos, aspectos relevantes da cultura afro-brasileira (espaços, personalidades, manifestações culturais) e depois compartilhar com o restante da turma as aprendizagens desse debate. Alia-se a esse objetivo principal, a busca por difundir o trabalho do Museu de Percurso do Negro, com uma atividade que é pensada para ser feita nas salas de aula de escolas do interior do Rio Grande do Sul - onde uma saída de campo para a visita de muitos espaços que são abordados em sala de aula, nem sempre é possível.
Quadro;
Giz;
Envelopes;
Imagens (extraídas da internet e previamente impressas);
Textos de apoio (extraídos da internet e previamente impressos);
Cartolina;
Canetas coloridas;
A avaliação é pensada para ser feita grupos, e de duas maneiras: no formato de seminário (oral) onde cada grupo apresenta material de seu "envelope" e expõe para a turma; e na forma de um cartaz, elaborado pelo grupo, que é exposto ao final da exposição do grupo;
Nessa primeira parte da aula, o professor inicia avaliando os conhecimentos prévios da turma acerca do legado da cultura africana no Rio Grande do Sul. Pode-se partir do próprio título da aula "Pegada Africana no Rio Grande do Sul" para instigar a reflexão e sondar o grau de proximidade que os alunos tem com a temática. Após essa exposição inicial o professor instrui a turma a formar grupos, distribui os envelopes e explica a exposição da dinâmica.
Formados em grupos, os alunos receberam envelopes com conteúdo diferente em cada, por exemplo: um envelope poderá conter fotografias do Mercado Público e textos que remetam a sua história e ao Bará do Mercado; um segundo tratando do poeta Oliveira Silveira, outro envelope poderá fazer referência a Capoeira Angola; seguido por um último tratando do Quilombo da Família Silva. As possibilidades de material que poderá ser convecionado para compor o envelope é inesgotável, nesse trabalho optou-se por materiais iconográficos e textuais, mas também é possível acrescentar músicas.
Após uma discussão inicial, e anotação das primeiras impressões, os alunos serão orientados a convecionar um cartaz e prepara uma exposição oral para ser realizada para os colegas.
No arquivo em anexo, segue um exemplo de materiais que poderiam fazer parte de um envelope.
O último momento da aula, os alunos apresentarão o seu envelope para o restante da turma, através do cartaz e oralmente. Os demais alunos podem contribuir com questões ou comentários a cerca do envelope dos colegas, enquanto o professor media o seminário e estabelece a relação entre todos os envelopes. Ao final, todos os grupos podem colar os cartazes nas paredes da sala de aula, ou em um mural da escola.