Apresentar aos alunos as contribuições da população africana e afro-brasileira no desenvolvimento social e cultural do Brasil.
Desconstruir esteriótipos pejorativos à respeito da África.
Formar alunos capazes de perceber a diversidade e as diferenças não pelo julgo da superioridade de um grupo em detrimento de outro, e sim pela orientação do respeito.
Fomentar diferentes estratégias contribuir com o reconhecimento e a valorização da cultura e história da população negra, africana e brasileira.
Para o desenvolvimento das atividades serão necessários recursos audiovisuais, como o vídeo, equipamentos de projeção de imagem e som e textos acadêmicos e didáticos.
A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, de modo a identificar os conhecimentos prévios dos alunos, assim como a aquisição de novos conhecimentos e a atribuição de sentido aos mesmos.
Para tanto, serão avaliadas a participação dos alunos nos debates sugeridos pelo professor sobre o material estudado, os argumentos utilizados nas exposições orais e a produção de mapas conceituais ao final do processo.
Deve-se iniciar a aula questionando os alunos sobre o que eles sabem sobre a África e a escravidão africana no Brasil. O professor deve anotar no quadro as ideias que forem aparecendo. Posteriormente, os alunos devem assistir à palestra da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, intitulada O perigo da História Única. Terminado o vídeo os alunos devem identificar dentre as ideias anotadas no quadro, quais se caracterizam como esteriótipos pejorativos sobre a África e a população negra, africana e brasileira, assim como, devem apresentar hipóteses e argumentos sobre a origem desses esteriótipos.
Os alunos devem realizar a leitura do texto Africanidade: diversidade e unidade nas sociedades africanas. A partir da leitura, devem produzir uma definição do conceito de africanidade e devem elencar os aspectos em comum das sociedades africanas destacados no texto. O professor deverá fazer a mediação da atividade, orientando os alunos a destacarem a importância do conceito de ancestralidade e sua relação com os aspectos comuns elencados.
Após essa tarefa, os alunos devem realizar a leitura do poema Vozes- mulheres de Conceição Evaristo. O professor deve oferecer algumas informações sobre a autora, que podem ser utilizadas para a análise do poema.
A partir desse material, os alunos devem produzir em equipe (5 alunos) um parágrafo dissertativo (8 a 10 linhas) com a análise do poema. Nesse parágrafo devem apresentar ideias acerca da representação da mulher nos diferentes contextos históricos e da relação com a ideia de ancestralidade.
Para finalizar a aula, o professor deve apresentar aos alunos trechos do documentário Atlântico Negro - nas rotas dos orixás, destacando a riqueza cultural da África e a influência dessa cultura no Brasil no contexto na escravidão. Como material de apoio o professor deverá ter disponibilizado aos alunos trechos do capítulo 4 do livro África e o Brasil africano, de Marina de Mello. Esse material deverá ser lido em casa antes da aula. O trecho selecionado aborda a criação de novas identidades pelos africanos trazidos para o Brasil, a partir do relacionamento com outros africanos, com crioulos e com o senhores. O professor deve mediar o estudo desse material, levando o aluno a comparar as ideias apresentadas no documentário e aquelas presentes no livro. É importante que os alunos percebam a relevância dos terreiros como espaço de formação e manutenção dessas identidades.
Como avaliação final do processo de ensino e aprendizagem, os alunos devem produzir mapas conceituais sobre os conhecimentos construídos a partir do estudo dos materiais didáticos. O mapa conceitual terá como palavra-chave os seguintes termos: cultura africana e afro-brasileira.
Com essa atividade objetiva-se identificar as dificuldades e facilidades na aprendizagem, e forma como os alunos estruturam e organizam os conhecimentos prévios e os adquiridos.