Objetivos Gerais
• Iniciar um longo processo de desconstrução de imagens desvalorizantes da África, africanos e afro-brasileiros.
• Principiar a construção de uma auto-estima positiva entre os alunos com ascendência africana.
• Estimular a valorização dos africanos e seus descendentes brasileiros na comunidade escolar.
• Sensibilizar a escola para a valorização da diversidade étnica e cultural brasileira.
Objetivos Específicos
• Analisar as culturas de origem dos cativos, como essas culturas se relacionavam e de que forma foram recriadas no Brasil.
• Desconstruir a ideia de homogeneidade do continente africano.
• Reconhecer a diversidade dentro da unidade do continente africano.
• Caracterizar as cinco regiões cartográficas, geométricas e históricas da África.
• Contextualizar e caracterizar as obras de Rugendas e Modesto Brocos Y Gómez.
• Buscar uma explicação para o silenciamento sobre ações consideradas positivas, ou heroicas, e as contribuições de africanos e seus descendentes na História do Brasil.
• Identificar formas de resistência a escravidão.
• Analisar os olhares de brancos e negros sobre uns e outros.
• Relacionar a tela “Redenção de Cam”, de Modesto Brocos Y Gómez com o mito do embranquecimento racial.
Aparelhagem de som, data show, material emborrachado (EVA), tesoura, cola para EVA, impressão de textos, notebook, mural, alfinete para mural.
Será feita a partir dos seguintes critérios:
• envolvimento nas atividades propostas,
• participação nas reflexões/debates,
• realização das tarefas de casa,
• trabalho em grupo,
• produção textual,
• confecção de mapa
Esta atividade foi inspirada na questão da fase tutorial da 5ªONHB que está disponível no link 4.
Um(a) aluno(a) declamará um trecho do poema O Navio Negreiro de Castro Alves, arquivo 1, sob uma música africana de fundo, pode ser a que está no link nº 2.Em seguida farão uma descrição da gravura Navio Negreiro por Rugendas,link 3, acompanhada das seguintes reflexões: De onde vinham esses povos? Para onde eram transportados?Como esses povos que falavam idiomas diferentes se comunicavam durante a travessia do Atlântico e nos lugares em que passariam a viver? Que mecanismos criaram para sobreviver durante a viagem e no Novo Mundo? Quem eram os traficantes? Como conseguiam os escravos?
Essa atividade será desenvolvida em conjunto e em aulas paralelas, em um trabalho multi e interdisciplinar com Geografia(o professor caracterizará as regiões geográficas e geométricas a partir de uma cartografia histórica da África), arte ( o professor contextualizará e caracterizará a obra de Rugendas) e português( os alunos produzirão um texto, pode ser uma paródia ou uma atualização do trecho do poema de Castro Alves, O Navio Negreiro).
Os alunos serão divididos em grupos que, em casa, confeccionarão um mapa da África em material emborrachado de cores variadas.Cada grupo ficará responsável por uma das regiões africanas (Setentrional, Oriental, Ocidental, Central e Austral).Cada região será confeccionada em cor diferente. Depois, como em um quebra-cabeça, montarão o mapa no mural da Escola e afixarão, com alfinetes, recortes da fauna, flora e cultura de cada região. O mapa ficará em exposição.
Esta atividade foi inspirada na questão 18 da 5ªONHB. Após a leitura do texto "Tropa diferente",disponível no link abaixo, os alunos farão a seguinte reflexão: Por quê há um silêncio sobre as ações consideradas positivas ou heroicas de negros forros e escravos no Brasil? Como romper esse silêncio?
Esta atividade foi inspirada na questão 27 da 5ª ONHB. Após a leitura da notícia do jornal "O Correio de Victória", haverá uma encenação improvisada. Um(a) aluno(a) irá narrando o episódio noticiado e os atores/alunos(as) vão improvisando as cenas. Essa é uma atividade que realizo, algumas vezes, com os alunos que "curtem" esse "teatrinho" e sempre me perguntam quando faremos novamente. O que cada um representará será previamente distribuído.Em seguida os alunos farão as seguintes reflexões: Que outras formas de resistência a escravidão existiam? Como a elite brasileira via os escravos que resistiam a escravidão? Como os escravos viam os brancos?
Pesquisa sobre o mito de Cam.
Atividade inspirada na questão 33 da 5ªONHB.Um(a) aluno(a) narrará a lenda de Cam. Logo após a classe fará uma descrição da pintura o Mito de Cam de Modesto Brocos Y Gómez,disponível no link abaixo. Em seguida, a reflexão: O que a senhora, em pé, estaria agradecendo? Quais seriam os efeitos da tese do embranquecimento da população brasileira sobre os africanos e seus descendentes, ao longo dos séculos XIX, XX E XXI, no Brasil? O que pode ser feito para se reverter essa situação?
O professor de Arte contextualizará e caracterizará a obra de Modesto Brocos Y Gómez.
Na aula de português, o professor pedirá para os alunos produzirem um texto relacionando a pintura o "Mito de Cam" com a tese do embranquecimento racial.