2º Curso de Formação de Professores
Cinquenta anos do golpe e a ditadura civil-militar
120
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Objetivos
A partir da execução da canção: “Prá não dizer que não falei de Flores” de Geraldo Vandré será enfatizado o contexto cultural brasileiro com destaque aos embates correntes em torno da música popular. A aula visa situar os estudantes no clima cultural vivido naqueles tempos marcados por um lado pela repressão política e por outro pela efervescência artístico-cultural.As várias “correntes” musicais serão também apresentadas por meio de imagens dos artistas e pequenos trechos de canções, como a chamada “música engajada”, a renovação estética prevista pela Tropicália, a Jovem Guarda, a Bossa Nova, dentre outras. Buscar-se-á mostrar que de todas as manifestações artísticas, talvez tenha sido a música aquela que mais expressou o inconformismo e a indignação de vários segmentos sociais com o autoritarismo crescente no país. As mudanças comportamentais, os novos padrões de consumo, o campo e a cidade, enfim, vários foram os temas tratados também pela música brasileira. Conhecer e relacionar tal produção com o contexto histórico analisado é, sobretudo um dos objetivos a serem alcançados com essa aula. A atividade poderá ser aplicada tanto em turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, quanto do 3º ano do Ensino Médio. Deve-se respeitado para cada um o aprofundamento compatível com a faixa etária e grau de amadurecimento intelectual dos estudantes.
Requisitos
Um violão com caixa amplificadora, projetor de mídia, notebook, microfone, capas de cd´s ou vinis do período estudado.
Avaliação
A avaliação desse módulo se baseará em dois momentos e em torno das canções do período. No primeiro momento todos os estudantes, organizados em grupos de quatro pessoas, apresentarão uma breve biografia dos autores e/ou intérpretes de uma das canções que ao longo da explanação do professor mais lhe chamaram atenção. O segundo momento será a tentativa de releitura da canção. Mesmo sabendo que o ritmo, a melodia, a letra da canção tem as suas especificidades, o objetivo é uma releitura e atualização da canção que os estudantes selecionaram para as características de estilos musicais e/ou manifestações culturais consideradas mais próximas das suas realidades. A canção poderá ser interpretada ao vivo ou a partir de gravações elaboradas pelos estudantes, inclusive utilizando de recursos da informática. Os estudantes também poderão apresentar outros tipos de releitura da canção, tendo em vista que muitos não estão familiarizados com a linguagem musical ou preferirem outro tipo de expressão cultural. Exemplo: Poderão elaborar uma história em quadrinhos a partir do tema da canção ou uma charge e até mesmo, caso haja disponibilidade e em comum acordo com a comunidade escolar, elaborarem um grafite nos muros da instituição. Talvez aqui seja muito interessante uma releitura das capas de CD´S e vinis dos intérpretes e canções estudadas.Caberá ao professor junto com os estudantes organizar a turma em grupos de interesses comuns e habilidades afins para que a atividade se desenvolva.
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Exposição Oral por parte do professor
Apresentação do contexto cultural brasileiro com destaque aos embates correntes em torno da música popular. Tentativa de situar os estudantes no clima dos festivais da década de 1960. Apresentação ao vivo da canção Prá não dizer que não falei de flores inspirada na interpretação de Geraldo Vandré após o anúncio do resultado do III Festival Internacional da Canção organizado pela Rede Globo em 1968.
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Vídeo/Música/Imagem
Apresentação com utilização do projetor de mídias de algumas imagens e de características do contexto cultural da época, procurando responder como em um contexto de repressão, a efervescência artística - cultural se fez presente.
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Seminário em grupo (alunos)
Apresentação de breve biografia e perfil dos compositores/ intérpretes escolhidos pelos estudantes.
4
35
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Outro tipo de atividade em sala de aula (expressão corporal: dramatização, "peças de teatro", musicalização, danças)
Apresentação ao vivo ou gravada das releituras das canções elaboradas pelos estudantes ou das outras linguagens escolhidas por eles. Caso haja a possibilidade do grafite será necessário um tempo a mais para a sua elaboração e apresentação formal por parte de seus idealizadores.
