Conhecer os aparatos repressivos da ditadura civil-militar brasileira; Compreender as diferentes ideologias e práticas da sociedade organizada da época; Saber como era o processo interrogatório e de tortura nos "porões da ditadura"; Analisar discursos tanto de direita quanto de esquerda com relação aos prisioneiros políticos da ditadura; Evitar preconceitos ideológicos e/ou políticos no estudo deste momento tão importante da história brasileira; Desenvolver o trabalho coletivo e cooperativo entre os alunos, visando o presente e o futuro em sociedade; Fomentar um olhar crítico deste período histórico e dos desdobramentos que ele trouxe para o Brasil, contextualizando com os dias de hoje.
Livros paradidáticos e didáticos, giz e lousa, organização da sala para o júri.
Serão avaliados a pesquisa realizada em grupos sobre a repressão, prisão e tortura na época da ditadura civil-militar; Apresentação e postura no júri dos prisioneiros políticos; E o Relatório individual feito pelos alunos sobre o júri.
O professor explica e faz reflexões básicas a cerca do aparato repressivo da ditadura civil-militar brasileira, destacando os principais personagens deste período e as causas e justificativas para este tipo de conduta por parte do Estado. Este momento serve como introdução à pesquisa a ser realizada pelos alunos posteriormente.
Pesquisa em grupos de até quatro alunos que deve buscar informações e imagens sobre repressão, prisão e tortura de inimigos político-ideológicos do governo ditatorial. Esta atividade deve ser desenvolvida em folha almaço e serve como base informativa para o júri em sala de aula.
Neste momento, os alunos desenvolvem um júri dos presos políticos da ditadura. O professor organiza a sala de aula para tal, e, alguns dias antes, distribui as funções de cada aluno ou grupo de alunos no julgamento, devendo ter os personagens: promotor, advogado de acusação, advogado de defesa, testemunhas de acusação e de defesa, os réus, os jurados e representantes da sociedade civil e militar acusadores. O professor fica com a função de juiz no julgamento e analisa qual dos dois lados se saiu melhor em seus argumentos, ideias e atitudes durante o júri. O objetivo não é a pura competição ou dizer qual lado é o correto ou o vencedor na situação, mas despertar o espírito crítico, analítico e de investigação nos discentes.
Na parte final deste assunto trabalhado, após o júri em sala de aula, os alunos devem desenvolver um relatório individual com as impressões pessoais do tema trabalhado em sala, e principalmente do andamento e o resultado final do julgamento, listando o que mais acharam interessante, assustador, justo, injusto, dentre outras observações individuais. O relatório deve ser feito em folha separada e ser entregue ao professor.