Buscando fugir do uso tradicional do cinema que é utilizado muitas vezes como mera ilustração de determinado assunto tratado, acreditamos que o cinema possa ser trabalhado em sala de aula como uma fonte primária, que com sua especificidade própria, poderia auxiliar o historiador professor a trabalhar de forma mais rica determinada época. De acordo com Marcos Napolitano, “cada vez mais, tudo é ver e ouvir (...) Esse fenômeno já secular, não pode passar despercebido pelos historiadores, principalmente para aqueles especializados em História do século XX” (Napolitano, 2002, p.235). Dessa forma, busca-se discutir dentro da aula Ditadura Militar no Brasil temas recorrentes como repressão e tortura dentro da produção cinematográfica do período através de dois filmes (Independência ou Morte e Os Inconfidentes) lançados em 1972, quando da comemoração de 150 anos da independência do Brasil.
No primeiro momento, pretende-se desenvolver com os alunos um breve estudo técnico a respeito das etapas mais importantes da produção cinematográfica para que estes possam perceber as fontes audiovisuais como fontes que possuem uma estrutura interna de linguagem e seus próprios mecanismos de representação e manipulação da realidade, dando subsídios para os alunos conhecerem e pensarem como a linguagem cinematográfica opera e quais são as suas especificidades, dando a eles instrumentos para que possam perceber o cinema de forma geral, e o cinema histórico de forma particular como construções de determinada realidade que é transmissora de ideologia e valores, muitas vezes alheios ao expectador.
Após a etapa acima, através de diálogos com os alunos, pretende-se demonstrar que para o historiador, mais do que fazer uma análise a respeito da fidelidade de diálogos, figurino ou a caracterização física de personagens, o que se pretende buscar na utilização do cinema como fonte é “entender o porquê das adaptações, omissões, falsificação que são apresentadas num filme” (Napolitano, p.237). Trabalhando o regime militar, através dos filmes acima citados, buscar-se-á colocar essas fontes produzidas durante o governo Médici (1969-1974) em diálogo com o período, marcado pela forte repressão, tortura e o ufanismo vivido durante o milagre econômico.
Para que a atividade elaborada possa ser realizada com êxito é necessária a utilização de um aparelho DVD com televisão ou projetor, além de duas cópias dos filmes a serem utilizados como documentos a serem analisados. Esses equipamentos deverão ser previamente agendados para que tal atividade não entre em conflito com as aulas de outros professores.
A avaliação dos alunos participantes da atividade proposta poderá se dar de diversas maneiras, como por exemplo a habilidade do aluno de compreender o cinema como uma manifestação cultural, que apesar de suas características próprias, dialoga diretamente com a sociedade e o tempo que a produziu.
Além disso também é importante que o aluno desenvolva a capacidade de estabelecer relações com os diálogos alegóricos ou não nos filmes Os inconfidentes e Independência ou morte com questões presentes durante a Ditadura militar, como inquéritos, suspensão do habeas corpus, censura, propaganda política, ufanismo, etc.
Uma questão que também deve ser valorizada pelo professor é verificar se o seu aluno conseguiu perceber que o cinema histórico, longe de retratar uma imagem fiel sobre certo período ou evento, é responsável pela criação de uma memória coletiva a respeito do passado.
A formalização dessas avaliações podem se dar por meio da observação direta do professor, das intervenções positivas dos alunos ao longo das discussões previstas ou então através da produção de uma sinopse do filme incluindo as informações colhidas que os alunos consideraram relevantes.
No ano do lançamento dos filmes Os Inconfidentes e Independência ou morte (1972), comemorava-se o sesquicentenário da Independência do Brasil, data aproveitada pelos militares para difundir, através de festas organizadas por todo o país, o ufanismo entre os brasileiros. O presidente no poder era o General Emilio Garrastazu Médici, que assumiu a presidência no ano de 1969, logo após o decreto do AI-5 pelo seu antecessor. Tal decreto foi responsável por escancarar a ditadura, acabando de vez com a possibilidade de se fazer frente aos militares por via do jogo político, resultando dessa forma no aumento da resistência por parte de alguns grupos clandestinos que veem a luta armada como única forma de resistência ao regime imposto, levando por sua vez o aumento da violência por parte dos militares. No período, chamado de “anos de chumbo”, houve a mais intensa repressão ao longo de toda a ditadura, com a tortura, os desaparecimentos e as mortes de civis ligados ou não à resistência armada.
Apesar de todo esse autoritarismo, havia uma postura de conivência por boa parte da sociedade brasileira. Essa aceitação se deu em grande medida pela euforia vivida graças a questão econômica, mas também pela censura instaurada. No plano econômico comemorava-se o auge do milagre que resultava em taxas elevadíssimas do crescimento do PIB e geração de emprego. E através da censura prévia não se permitia que jornais, música, teatro e cinema fizessem críticas e denúncias ao regime, restando aos meios de comunicação e aos artistas críticos do regime a busca por meios alternativos capazes de superar a censura imposta.
Durante o governo Médici “a censura assume abertamente seu caráter político-ideológico de pilar de sustentação do regime” o que leva no campo do cinema a uma busca por se “driblar a censura” inaugurando a fase “da metáfora e da alegoria” (PINTO, 2006, p.5). Dentro desse contexto, temos os filmes, Os Inconfidentes que passou a ser visto ao longo dos anos como um filme que buscou denunciar o regime através da sagacidade de seu diretor, enquanto que Independência ou Morte teria sido um filme mais voltado à legitimação ou mesmo propaganda do regime.
As informações acima elencadas, através de uma aula expositiva, precisam ser transmitidas aos alunos para que se possa dar procedimento à análise dos dois filmes escolhidos para serem utilizados como fontes primárias.
Da primeira exibição pública do cinematógrafo dos irmãos Lumière na última década do século XIX até a década de 70, o cinema assumiu uma força tremenda não só pela capacidade de fascinar mas também por criar uma nova representação de realidade para os telespectadores. Para Marcos Napolitano “esse fenômeno, (...) não pode passar despercebido pelos historiadores, principalmente para aqueles especializados em História do século XX” (NAPOLITANO, 2011, p.235). Essa nova fonte de pesquisa possui, contudo, sua especificidade, com “suas estruturas internas de linguagem e seus mecanismos de representação da realidade a partir de seus códigos internos” (p.236).
Napolitano aponta três diferentes possibilidades de relação entre a história e o cinema, sendo elas: “o cinema na História; a história no cinema e a História do cinema (NAPOLITANO, 2011, p.240). Cada uma dessas relações permite uma diferente abordagem de trabalho, assim, propomos trabalhar as duas primeiras abordagens. Na primeira, utiliza-se o cinema como fonte primária para a produção do conhecimento histórico, ou seja, uma chave para a compreensão do passado através de um estudo da forma pela qual se buscou representar uma dada realidade através da narrativa cinematográfica. Na segunda analisa-se a “capacidade dos filmes não apenas de registrar o passado e o contexto social, mas de criar uma memória histórica própria” (p.246).
Os filmes Os inconfidentes e Independência ou Morte são entendidos como filmes históricos, embora possuam uma estrutura narrativa e estética bastante diferente um do outro. Em Os Inconfidentes como o próprio nome já diz, narra-se o papel dos conspiradores de Vila Rica que planejavam a emancipação de Minas Gerais do jugo português, enquanto que Independência Ou Morte, estrelado pelo galã Tarcísio Meira como intérprete de D. Pedro I, narra desde a formação deste, o período do retorno de D. João VI para Portugal e as dificuldades do primeiro Imperador do Brasil no âmbito de sua vida privada e pública ao longo do Primeiro Reinado (1822-1831).
No contexto mais geral da História do cinema brasileiro ocorreram algumas mudanças de caminho em meados dos anos 50 “por tratar-se de um momento no qual se refletia sobre as transformações sociais, dessa forma, o cinema parece ter acompanhado tal demanda”. Tais mudanças eram resultado da influência de diversas correntes estrangeiras, tais como o neorrealismo italiano e a nouvelle vague francesa, acompanhadas pelas alterações em diversos âmbitos da sociedade, o que teria levado os cineastas brasileiros a se afastarem da “denominada estética Hollywoodiana” (COSMELLI, 2013, p.53).
Surgia assim o Cinema Novo, um movimento cinematográfico que teve como um de seus principais nomes o diretor Glauber Rocha e que com o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol tornou o movimento conhecido internacionalmente. O Cinema Novo
pode ser caracterizado por filmes que valorizam a temática nacional e popular, trazendo para a discussão a questão da identidade nacional, considerando que o que predominava nesses filmes era o ambiente rural, questionando assim as desigualdades geradas com o processo modernizador da sociedade (COSMELLI, 2013, p.53).
Ao longo de toda a década de 60, e principalmente a partir do Golpe de 64, tal movimento passa a questionar os problemas sociais que acometiam o país. Nesse momento “Os diretores do cinema novo questionam não apenas o regime político, mas as próprias percepções sobre o nacional e popular, considerando também as utopias transformadoras, presentes no período anterior” (COSMELLI, 2013, p.54).
No entanto, durante essa mesma década houve uma grande transformação no mercado consumidor de cinema, devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação e à influência da indústria cultural. Tais transformações influenciaram diretamente o trabalho dos diretores pertencentes ao cinema novo. Na década de 70, segundo Cosmelli, “o cinema novo acompanha o processo de mercado e abre sua produção procurando produzir filmes com temáticas sobre a cultura e o cotidiano brasileiro, bem como relacionadas a temas históricos, como é o caso de Os inconfidentes” (COSMELLI, 2013, p.55).
O filme Os inconfidentes foi dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, que teve a ideia de tal filme a partir de duas experiências vividas na prisão: “Preso duas vezes, em 1966 e 1969, Joaquim ficou algumas horas preso, o suficiente para começar a refletir sobre o papel do artista/ revolucionário burguês e sobre a negação dos ideais nas falas de indivíduos que passam por esta experiência” (COSMELLI, 2013, p.59). O cineasta, sensível ao momento repressivo que aqui se vivia, toma conhecimento do inquérito dos integrantes da conspiração, e acaba associando as denúncias e interrogatórios, lançando mão
dos poetas da Inconfidência Mineira como recurso para abordar este tema, ou seja, através de metáforas, ele aborda temas delicados como revolução, conspiração política e tortura. Realizando assim, um filme no qual a história é o seu principal argumento, tanto no passado quanto no presente. Entretanto, o presente aparece através de subterfúgios. Respaldado pela história, o cineasta consegue criticar o seu próprio tempo (COSMELLI, 2013, p.60).
Para Carlos Eduardo Pinto de Pinto, “esse recurso foi uma tendência da época, sobretudo entre os cinemanovistas, pois servia de ‘capa’ para o tratamento de assuntos proibidos” (PINTO, 2014, p.69). No entanto, nem tudo na produção cinematográfica da época possuía as características descritas como próprias do cinema novo. O filme Independência ou Morte, estrelando o galã Tarcísio Meira como protagonista, e lançado no ano de 1972 também se volta para a temática histórica, porém, com um compromisso bastante diferente de Os inconfidentes. Embora os dois filmes tenham sido lançados no ano da comemoração dos 150 anos da Independência do Brasil “Independência ou Morte aproxima-se do cinema clássico, popularmente conhecido como ‘cinema pipoca’, recheado de elementos que fazem dele um grande sucesso, como atores de sucesso, trilha sonora envolvente, com a presença de sequências românticas e épicas” (COSMELLI, 2013, p.94).
Enquanto Os inconfidentes entrou para a História do cinema nacional como um filme vinculado a um movimento de cineastas que primavam pelo engajamento e critica social, além de uma estética complexa, ao filme Independência ou Morte quase sempre “é atribuído uma série de qualificativos, a maioria com sentido negativo, tais como: ‘oficial’, ‘colaborador’, encomendado pelo regime militar, um “cinema de alienado’, ou até mesmo, como Ivana Bentes o nomeia, ‘um filme cafona’”(COSMELLI, 2013, p.96). Opinião semelhante a de Carlos Eduardo Pinto de Pinto que afirma que o filme, “com seu assumido ufanismo e com Tarcísio Meira no papel de D. Pedro I, tornou-se o preferido dos ditadores.
O filme Os inconfidentes é dividido basicamente em duas partes: a primeira a conspiração e a segunda a prisão. Na primeira parte os inconfidentes dialogam a respeito de diversos problemas vividos em Vila Rica, questionam os motivos da Colônia ainda estar nas mãos da Coroa Portuguesa e traçam os planos para libertar a colônia do jugo português, planejando a futura organização da colônia após se ter alcançado a liberdade. Já a segunda parte, que toma a maior parte do filme, centra-se nos depoimentos dos conspiradores, e a tortura utilizada pelas autoridades para o colhimento de informações a fim de desmantelar o movimento dos inconfidentes. Pensamos, portanto, em demonstrar aos alunos esse diálogo com o tempo em que o filme foi dirigido, através da seleção de três cenas do filme (uma vez que poderia se tornar bastante exaustiva a apresentação completa do filme, além de inviável do ponto de vista logístico).
1) A primeira cena é aquela na qual é apresentado pela primeira vez o personagem Tiradentes (interpretado por José Wilker) que se dirige a alguns homens humildes (possivelmente escravos) e afirma:
- Pobre não deve sonhar. Se sonho de pobre é crime, quanto mais qualquer palavra;
2) A cena seguinte se dá na segunda parte do filme, no qual estão todos os inconfidentes presos, e diante do tribunal eles prestam depoimentos e explicam os motivos que os teriam levado a conspirar contra a Coroa. O trecho selecionado é um diálogo entre Tiradentes e José Álvares Maciel (interpretado por Carlos Gregório), quando este diz:
- O espantoso é que os brasileiros suportem tudo isso com a maior naturalidade. Em todas as partes que passei na Europa, as pessoas se admiravam do Brasil não ter seguido até agora o exemplo da América do Norte e mandado Portugal às favas, como eles fizeram com a Inglaterra;
3) A terceira cena selecionada ocorre quando estando reunidos os conspiradores, estes traçam planos da nova república sonhada, na qual se instalariam fábricas utilizando-se a matéria prima encontrada aqui. Novamente a fala é de José Álvares Maciel, que retoma a ideia de que o povo, mesmo sendo oprimido por um governo autoritário não se insurge contra este:
- O problema é a apatia, a preguiça tropical. Na Europa era o que mais se comentava, a moleza e a indolência do Brasil, que não se mexe por mais que o oprimam. (...) Porque o povo, ainda que o açoitassem aceitariam qualquer governo sem reagir.
Nesta mesma cena, ainda dentro do planejamento da insurgência, a fala do Cel. Francisco de Paula Freire de Andrade (interpretado por Carlos Kroeber) é bastante significativa para os nossos propósitos:
- Senhores! Se o povo se levanta ou não se levanta, isso não tem importância. As armas não estão nas mãos do povo, mas bem guardadas com o meu regimento, e como sou eu que o comando, as armas na verdade estão nas minhas mãos!
Tal fala é seguida de um comentário por parte de dois inconfidentes, o padre Luís Vieira da Silva (interpretado por Nelson Dantas) com Alvarenga Peixoto (interpretado por Paulo César Pereio)
- É o que temos de evitar no futuro, que tudo fique nas mãos de um só homem.
- Na nova República não deverá haver soldados profissionais. Todos pegarão em armas quando for necessário.
Tal como afirma Cosmelli, o filme “não obedece a uma lógica narrativa clássica, facilmente compreendida” (COSMELLI, 2013, p.71). Assim,
a estratégia adotada pelo cineasta é de construção de uma relação entre passado-presente. O passado serve de escudo para Joaquim falar do presente sem ser censurado ou sofrer alguma represália, mas o passado também funciona como espelho, ou seja, através da representação do passado é possível identificar pensamentos e atitudes contemporâneas, estabelecendo assim uma crítica à sociedade de 1972. No caso de Os Inconfidentes uma autocrítica, já que Joaquim Pedro utiliza os intelectuais do século XVIII para criticar a postura dos artistas e intelectuais da década de 1960/1970 do século XX (COSMELLI, 2013, p.60).
É justamente essa estratégia adotada pelo diretor que buscará se demonstrar aos alunos. Pretende-se com tal intuito apresentar o filme como um documento produzido em determinada conjuntura que pode nos ajudar a compreender melhor os chamados “anos de chumbo”. Um documento que mostra as angustias e dificuldades vividas pela classe artística, que ao ser censurada, lhe restava apenas trabalhar com o uso de metáforas e alegorias, buscando superar o controle de informações por parte do governo. Desta maneira, embora Os inconfidentes se apresente como um filme histórico (retratando a segunda metade do século XVIII), fala muito mais sobre o que era vivido durante o período de produção do mesmo (os anos nos quais o autoritarismo e a censura se fizeram mais presentes durante todo o período em que os militares estiveram no poder).
Como atividade, se propõe aos alunos a análise do filme Independência ou Morte seguindo a perspectiva que foi utilizada na atividade anterior, quando da abordagem de Os inconfidentes. Tal atividade deverá se dar após os alunos já terem compreendido a situação vivida pelos brasileiros ao longo dos anos no qual o país foi governado pelos militares (em especial durante o Governo Médici), incluindo aí algumas informações sobre a produção cinematográfica do período.
A análise do filme será feita de forma prévia (em casa ou na escola em um momento alternativo ao horário da aula) através de grupos que deverão escolher uma cena do filme onde se possa discutir a partir dela a validade do uso de tal filme como documento histórico. Para enriquecer a análise, pressupõe-se de maneira geral, um breve trabalho de pesquisa sobre o filme. Também valeria a pena apontar aos alunos que há diversas informações relevantes que podem auxiliar na análise, tais como: uma breve biografia e filmografia do diretor; o conhecimento sobre a carreira dos atores principais; as empresas que patrocinaram tal filme; a escola ou o movimento a qual o filme pertence; a maneira como o filme foi recebido pelas autoridades; se houve ou não algum corte de cena; a recepção por parte da critica especializada e se possível, do público em relação ao filme, etc.
Os alunos devem também ser informados a respeito da existência do sítio da internet <http://www.memoriacinebr.com.br/>. Este sítio é bastante rico como fonte de informações sobre a produção cinematográfica durante a ditadura, e contem textos, vídeos, fichas técnicas, ou seja, um ambiente no qual os alunos podem colher informações relevantes a respeito da produção fílmica do período.
Tendo os grupos escolhido as cenas, estes devem apontá-las em uma exibição do filme feita pelo professor em sala de aula para que a partir daí, se possa compartilhar com os demais colegas as conclusões obtidas. A avaliação poderá se dar através da pertinência da cena colhida pelos grupos e o cruzamento dessa cena com o momento histórico no qual o filme foi produzido e as informações obtidas que nos ajudem a entender melhor os propósitos da produção de tal filme. Devem ser levadas em conta pelo professor a boa argumentação, clareza e reflexão sobre aquilo que foi trabalhado por parte dos alunos.