Sabemos que o encontro entre europeus e a população indígena brasileira foi marcada por estranhamentos dos dois lados. Por meio de uma construção de um diário de viagem, proporcionar aos alunos a contextualização desses "olhares". Perceber que o outro não é menor, pior. Auxiliar na construção de um conhecimento crítico sem precisar diminuir o outro.
Os alunos deverão por uma semana, registrar em um caderno de anotações, encontros com pessoas e lugares diferentes. Para isso poderão utilizar a imaginação.
1ºDatashow: dialogar sobre a colonização do Brasil (data, como a sociedade se comportava, objetivos, localização dos países) deverão anotar as informações. 2ªIrão até o jardim da escola (incentivo a imaginação) e escrita de um diário de viagem (relato do encontro com pessoas e lugares diferentes - reais e imaginários). Necessário caderno de anotações, canetas, lápis (ou bloco de notas do celular).
Nessa primeira atividade a avaliação será em cima dos conhecimentos prévios dos alunos. A participação dialogada entre alunos e a professora será a ferramenta essencial para avaliar o grau de envolvimento e conhecimento sobre esse assunto.
Na atividade final, será avaliada a produção dos diários de viagem, se há presença de pessoas e lugares, se houveram os "encontros" pedidos.
Aula dialogada com uso de datashow sobre o processo de colonização na América. Conversa introdutória com os alunos sobre o período, localização dos países envolvidos, objetivos da colonização, forma como a sociedade da época se comportava.
Os alunos serão convidados a produzir um diário de viagem. Nesse registro, deverão descrever o encontro com pessoas e lugares reais e imaginários. Poderão além da escrita, desenhar ou colar imagens que representem esse contato.
No primeiro momento a professora levará os alunos no jardim da escola, para terem um começo de contato com a imaginação. Serão incentivados a iniciar a escrita fantástica que deverá ter continuidade por uma semana.Alguns alunos iniciaram a escrita no bloco de notas do celular.
Após a aula no jardim da escola, os alunos deverão por uma semana relatar encontros com pessoas e lugares. Todo dia deverão fazer um registro descrevendo uma viagem (imaginária ou mesmo real).
Após as anotações de uma semana, receber os diários de viagens dos alunos. Ler alguns relatos, comparar com a leitura de cartas de navegação de Pero Vaz de Caminha. Dialogar com os alunos sobre as visões fantásticas que os portugueses tiveram sobre as populações indígenas. Incentivar o posicionamento crítico dos alunos, as visões pré-concebidas, a diminuição do "ser diferente" diminuindo-o para mostrar poder.
Ao final, analisar com calma todos os diários de viagem a fim de avaliar a capacidade crítica de cada aluno.