GERAL
Analisar os aspectos histórico-culturais, ambiental e a organização socioeconômica dos índios chiquitanos da fronteira oeste do Brasil.
Objetivos Específicos
Reconstruir, através da memória, como foi o processo desenvolvimentista do município e da região;
Analisar o processo histórico que configura e reconfigura constantemente o espaço fronteiriço, identificando os sujeitos históricos que dele participam, sobretudo no que diz respeito às comunidades indígenas;
Entender a importância das chamadas “comunidades tradicionais”, principalmente dos chiquitanos, no desenvolvimento sócio-econômico da região;
Capacitar os estudantes a perceber a importância do conhecimento a respeito da história e cultura do povo chiquitano;
Refletir sobre a luta política do povo chiquitano para afirmar-se culturalmente e garantir da posse das terras que foram paulatinamente “griladas” por fazendeiros do agronegócio;
Desconstruir estereótipos negativos construídos a respeito do povo chiquitano que habitam a fronteira oeste do Brasil;
Oportunizar a reflexão coletiva dos discentes, por meio da análise de narrativas dos índios chiquitanos da Aldeia Aeroporto, convidados para a aula;
Contribuir de forma significativa para a (re)construção de uma identidade positivada sobre o que é ser fronteiriço e indígena, contemplando assim o que está disposto na lei 11.645/08 que trata do Ensino da Cultura Indígena no ambiente escolar.
Conhecimento prévio necessário: os educandos devem já ter tido um panorama geral sobre a História dos Índios no Brasil e sobre a diversidade étnica dos grupos indígenas.
Recursos Humanos:Professor de História;
Recursos Materiais:
Sala de aula; Data Show; Notebook; Caixa de som; Disponibilidade para a impressão do excerto da tese de Giovani Silva; documentário: Manoel Chiquitano Brasileiro.
O processo avaliativo acontecerá ao longo de todo o processo formativo, de forma contínua. Há que se considerar que as aulas foram planejadas, levando em consideração que o público alvo são alunos do 2º ano do Ensino Médio. A primeira etapa de se constitui como uma avaliação diagnóstica, com o objetivo verificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre o assunto. A dinâmica consiste em solicitar que os alunos se expressem oralmente sobre o que conhecessem acerca da história e cultura chiquitana. Levar-se-á em conta a participação efetiva dos estudantes ao longo de todo o processo educativo, seja por meio dos debates, análises dos textos e imagens que remetem a questão. Objetivamos estimular os educandos a desenvolverem suas potencialidades e criticidade para além dos conhecimentos históricos. Analisaremos, principalmente, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento de todas as atividades (de acordo com as peculiaridades de cada aluno) no decorrer das 2 duas aulas de 60 minutos.
Ensejamos sobretudo que o contato com temas ajudem a desconstruir esteriótipos e estigmas sobre o povo chiquitano. Os estudantes serão estimulados a expressar suas opiniões, por meio da exposição oral e escrita de suas concepções, bem como a realização de debates coletivos, a fim de que possamos partilhar o conhecimento que foi sendo construído individual e coletivamente.
Primando pelo trabalho interdisciplinas, juntamente com a professora de língua portuguesa, avaliaremos a produção textual dos alunos, bem como será feito um apanhado dos textos e imagens produzidos para posterior exibição em murais e nas redes sociais da escola.
Explanação inicial sobre o tema tratado. Apresentação dos objetivos da aula e sobre a metodologia dos conteúdos que serão trabalhados ao longo das aulas.
Exibição de trechos do Documentário etnodoc: Manoel Chiquitano Brasileiro. Que trata da história da formação dos povos chiquitanos que nasceram a partir da junção de vários grupos indígenas aldeados pelas missões jesuíticas a partir do século XVII. O filme tem 28 minutos, mas o mesmo será pausado para que a professora chame a atenção para alguns aspectos importantes como por exemplo: a luta dos chiquitanos para o resgate da identidade cultural indígena e disputa de terras entre os índios e os fazendeiros.
Finalização da primeira parte da aula. Onde a professora vai ressaltar a importância da preservação da história oral na preservação da história do povo chiquitano e ouvir as percepções dos estudantes sobre o que vem sendo estudado.
Apresentação dos slides produzidos pela professora apresentando as aldeias chiquitanas que existem na região da fronteira nos municípios próximos a cidade de Pontes e Lacerda.
Os alunos poderão produzir textos e ou cartazes para expressar suas reflexões/sentimentos/aprendizados a respeito do tema que estudaram. Após a finalização dos trabalhos, eles poderão ser postados no blog e nas redes sociais da escola.