3º Curso de Formação de Professores

História do índio na sala de aula

110
minutos

ONDE ESTÃO OS ÍNDIOS NA GUERRA DOS FARRAPOS?

Esta proposta de aula tem como objetivo dar voz aos indígenas silenciados no conflito que constitui a memória e a identidade gaúcha, mostrando que os indígenas eram agentes históricos e estavam presentes no conflito entre imperiais e farroupilhas no RS do século XIX. Destinada aos alunos da 1ª série do Ensino Médio.

Plano de aula construído por
Renata Finkler Johann (Porto Alegre / RS)

Objetivos

-Destacar e analisar a presença indígena na Guerra dos Farrapos

- Compreender que a presença indígena no conflito não esteve restrita as forças rebeldes. Os índios também atuaram ao lado das forças Imperiais

- Compreender e analisar a história da Revolução Farroupilha de maneira que contemple a presença e participação ameríndia.

- Demonstrar, enfim, o caráter de agente histórico e papel do indígena na construção histórica.

Requisitos

- Introdução sobre o contexto da Guerra dos Farrapos: causas, participações, motivações, interesses envolvidos. Quadro-negro, giz;Folhas impressas com reprodução de documentos já publicados sobre o conflito nos quais encontramos a participação indígena e seu posicionamento.

- Projetor para demonstrar imagens representativas do conflito e do papel indígena na sociedade gaúcha do século XIX.

Avaliação

Em trios, cada um deverá expôr, em formato de carta, como se fosse o referido índio de seu documento, seus motivos para participar da guerra e suas motivações para escolher um dos lados, dando participação e voz ativa ao indígena como a gente histórico, visto que a documentação que se tem acerca do episódio é majoritariamente escrita a partir das mãos dos oficiais das armas daquele conflito, e não dos índios ou negros que participaram na linha de frente, na grande maioria das vezes.

A partir das cartas, então discutiremos o papel do índio no conflito, sua função e sua participação,evidenciando que era um agente histórico participante e com decisões convenientes naquele determinado contexto histórico.

1
30
min

Exposição Oral por parte do professor

A exposição visa instrumentalizar os alunos a entenderem os principais conceitos e eventos relacionados à Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul do século XIX, sendo considerada a maior guerra contestatória ao Império. Aqui, através de exposição oral e do uso do quadro-negro, a ideia é uma aula expositivo-dialogada com os estudantes visando salientar as causas, participações, motivações, interesses envolvidos no conflito da elite riograndense com o Império Brasileiro, evidenciando também o papel do negro e do indígena.

2
40
min

Leitura de texto em sala de aula

Os alunos, separados em trios, receberão cópias de documentos onde conste a presença indígena no conflito farroupilha e serão provocados com a seguinte indagação: ONDE ESTÃO OS ÍNDIOS NA GUERRA DOS FARRAPOS? Assim, serão estimulados a realizarem a interpretação dos documentos buscando compreender a presença e o papel do indígena no conflito. Muitas vezes o documento apresenta alguma informação escrita e evidenciada não pelas parcialidade indígenas, o que também será discutido com auxílio da professora.

3
40
min

Produção escrita em grupo (alunos)

Os alunos, após serem divididos em trios, receberão documentos nos quais consta a participação de indígenas durante o conflito da Revolução Farroupilha. Dessa forma, alguns grupos terão documentos de indígenas que lutaram junto aos rebeldes farrapos e outros que estavam lutando a favor do Império. Os alunos serão orientados a analisar essa documentação e procurar compreender as motivações dos indígenas para a tomada de decisão de que lado seguir durante o conflito. Assim, após análise em grupo com auxílio da professora, cada trio deverá expôr, em formato de carta, como se fosse o referido índio de seu documento, seus motivos para participar da guerra e suas motivações para escolher um dos lados, dando participação e voz ativa ao indígena como a gente histórico, visto que a documentação que se tem acerca do episódio é majoritariamente escrita a partir das mãos dos oficiais das armas daquele conflito, e não dos índios ou negros que participaram na linha de frente, na grande maioria das vezes.

A partir das cartas, então discutiremos o papel do índio no conflito, sua função e sua participação,evidenciando que era um agente histórico participante e com decisões convenientes naquele determinado contexto histórico.

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