“Quando cerca de 400 operários e operárias da seção têxtil do Cotonifício Crespi entraram em greve depois que a diretoria da fábrica tinha se recusado a conceder um aumento entre 15% e 20% do salário e (...)"
A partir do texto lido e sobre a Greve de 1917 em São Paulo pode-se afirmar que:
Alternativas
Comentário
O evento da Greve de 1917 na cidade de São Paulo, iniciado pelos operários do Cotonifício Crespi e acrescido dos trabalhadores da Fábrica Ipiranga (também de tecidos), das fábricas de móveis situadas na Rua Piratininga e da Antarctica, tem sido interpretado como um marco inicial da mobilização operária no Brasil contemporâneo, bem como de sua organização política. A presença dos trabalhadores italianos foi notável neste movimento (o dono do Crespi era italiano e ali, num total de 1305 operários, 947 eram italianos). A Greve, que ganhou bastante força também a partir da repressão sofrida, pode ser entendida mais amplamente como parte de um processo mundial vivido no ano de 1917, que lançava o proletariado ao papel de protagonista.