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36ª questão

“(...) o açoriano não fracassou. Muito ao contrário, constituiu-se e definiu-se como elemento de elevada significação na estrutura social catarinense. (...)"

O texto afirma que:

 

Alternativas

A. A vinda de imigrantes açorianos para o sul do Brasil atendeu a uma política oficial de ocupação do território, implementada pela coroa portuguesa.
B. A importância da imigração açoriana explica a inexistência de populações de origem africana na Ilha de Santa Catarina.
C. O trabalho rural foi o único meio de sobrevivência possível encontrado pelos imigrantes açorianos, o que explica a falta de outras atividades econômicas na Ilha de Santa Catarina.
D. A partir do século XIX, houve outra dinâmica econômica em Desterro (atual Florianópolis), com a oferta de serviços especializados e obras públicas sendo realizadas pela administração local.



 

Comentário

Osvaldo Rodrigues Cabral (1903-1978) foi médico de formação. Na primeira metade da década de 1930 (período no qual exercia a Medicina em Joinville) se dedicou a escrever uma obra de fôlego, inteiramente voltada para a história de Santa Catarina. Nelas observa-se a preocupação com a narrativa dos fatos, priorizando os indivíduos no passado, evidenciando os heróis, os personagens ilustres. Publicado em 1937 pela Companhia Editora Nacional, na prestigiosa coleção “Brasiliana”, o livro Santa Catarina – história, evolução deu projeção a Cabral, no estado e fora dele, contribuindo para torná-lo uma das principais (se não a principal) referência sobre a história da região. A questão aborda um de seus temas de pesquisa, a colonização açoriana no litoral catarinense. Percebe-se a partir de seu texto que houve uma política oficial por parte da Coroa Portuguesa no intuito de povoar o sul do Brasil. Também narra as adversidades encontradas pelos colonos no trato com as terras que receberam, bem como o seu “triunfo” nessa epopeia. O autor destaca ainda que o elemento africano não se fez efetivo na Ilha de Santa Catarina, argumento já desmontado pela historiografia acadêmica produzida no Estado, que demonstra a presença da mão-de-obra negra em diversos ramos econômicos, como nos engenhos de farinha ou na caça à baleia.