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Comunicados oficiais
A ONHB como ferramenta de estudo para o vestibular
Postado por Assessoria de Comunicação em 18 de maio de 2015Em 2012, na 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, o estado do Pará foi representado por uma única equipe. “Perto do fim do prazo de inscrição, consegui formar uma equipe com mais duas amigas, a “Nós da História”. Fomos os primeiros colocados no Estado do Pará e, por isso, ganhamos as passagens para a Unicamp, onde conseguimos uma medalha de bronze na fase presencial”, conta Paulo Victor Néri Cardeal, um dos integrantes. Medalha de bronze que valeu por uma de ouro porque, além de ser a única equipe paraense, era a primeira Olimpíada de todos, inclusive o professor-orientador, Eduardo Miranda.
Na opinião dele, a Olimpíada de História permite aos alunos desmistificar a ideia de que essa disciplina é meramente decorativa. “Ao instigar no aluno pesquisar e investigar, através da leitura crítica dos mais diversos tipos de fontes e documentos em questões e tarefas onde os próprios alunos se tornam autores, a ONHB acaba auxiliando o aprendizado em outras disciplinas, uma vez que deixa o olhar crítico dos estudantes mais apurado”, acredita.
Todos os alunos da equipe “Nós da História” estão na universidade. Ana Clara Scardini cursa Biologia Marinha na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Rebeca Barros estuda Ciências Sociais na Universidade da Amazônia (Unama). Paulo Victor Néri Cardeal, que antes da ONHB tinha planos de cursar medicina, acabou optando pelo curso de história e hoje frequenta o primeiro semestre na Universidade Federal do Pará (UFPA). “A Olimpíada foi um divisor de águas em minha vida. Além de ter me estimulado a estudar muito, me fez desenvolver inúmeras outras habilidades necessárias para um vestibulando. A compreensão de textos para a resolução das questões que, muitas vezes, buscavam uma interdisciplinaridade, misturando História com outras disciplinas; a busca por novos conhecimentos que ultrapassavam os limites do programa do vestibular; o desenvolvimento de meu senso crítico e o aperfeiçoamento de meu olhar para a política, cultura e para a sociedade. Tudo isso me ajudou muito na hora de fazer as redações, assim como na análise das questões, seja da área de humanas, linguagens e, acredite, até de matemática”, conta Paulo.
“Todos os meus alunos que já participaram da competição tiveram um excelente aproveitamento na escola, independentemente da fase em que chegaram. A ONHB acaba desempenhando um importante papel, não apenas no sentido de preparar os alunos para ingressarem no nível superior, mas também para que cheguem à universidade com uma ampla visão de mundo”, finaliza o professor Eduardo Miranda.
Assessoria de Comunicação
ONHB