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Transcrição
Água
Nem mesmo espremidas as bicas davam agua
Pedir água era o mesmo do que puxa-la no almofarix
Nem todos tem as venturas do Apostolo que pode tomar refrescos e banhos na água benta
A cajuada já era servida sem água
‘Em vez de uma garrafa de água trazes-me uma garrafa de vinho!’. ‘Este vinho é todo água… custa caro agora… por ter muita água’
A escassez da água obrigava-nos a tomar café ao natural.
Quem não era milionário, tinha de dar a camisa por um barrilinho de água.
As toilettes ressentiam-se muito da falta de água.
Nada sécca tanto como a sêcca.
Um par de noivos para irem pagar visitas, recorrem na falta de água ao alvaihade
Parece impossível que com tal calor se façam caricaturas tão frias.
Também não há razão de queixa. Tomam-se as caricaturas como sorvetes.
Ah! Chegou!!! Muito obrigado – Sr. Ministro da Agricultura.”
Glossário
Alvaihade: pigmento branco, de carbonato natural de chumbo, usado na fabricação de tintas, maquiagem etc.
Sobre este documento
A falta d’água. Figaro, Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1876.
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Figaro