O objetivo primeiro será o de introduzir o assunto “Crise do Brasil Império”.
A aula pode começar retomando alguns conceitos chaves sobre o Segundo Reinado brasileiro. Em seguida, o professor pode mostrar a charge principal da aula e pedir para que os estudantes a interpretem. Já aí certos assuntos poderão ser trabalhados: o conceito de documento iconográfico, liberdade de imprensa, representação de figuras políticas...
Independente se os alunos conseguiram extrair a mensagem principal da charge ou não, o professor poderá retomar o assunto Revolução Francesa e demonstrar algumas das ideias republicanas presentes no imaginário de parte da população desde então. Em seguida, o professor interpretará, junto aos estudantes, a imagem utilizando os conceitos até então discutidos.
Esse trabalho permitirá não apenas compreender melhor a Crise do Brasil Imperial e as ideias republicanas. Com a atividade, os estudantes conseguirão entender de maneira mais arguta charges políticas de momentos históricos passados e, obviamente, as charges e críticas políticas atuais.
Minimamente, o professor precisará de um par de figuras. Se for possível, é desejável o uso de um retroprojetor, Datashow ou uma lousa eletrônica.
Os alunos já deverão ter um conhecimento básico sobre determinados conteúdos (vistos anteriormente): a Revolução Francesa e a maior parte do Segundo Reinado brasileiro.
Depois da parte expositiva da aula, o professor pode organizar uma atividade em grupo de produção de imagem (para evitar que estudantes que não se sentem seguros para desenhar acabem intimidados). Se possível, é desejável inclusive contar com a participação do professor da disciplina de Artes. Em seguida, o professor pedirá que alguns estudantes mostrem a charge que produziram e incitará o restante da classe a interpretá-la.
Por fim, com o objetivo de, também, executar uma avaliação individual, o professor pode solicitar uma lição de casa que envolva pesquisa e produção textual.
Introdução da aula, com o professor retomando assuntos chaves sobre o Segundo Reinado brasileiro.
O professor apresentará a charge principal da aula e, em seguida, pedirá para que os estudantes a interpretem. Durante a conversa com os estudantes, o professor pode aproveitar para abordar determinados assuntos, como a liberdade de imprensa, representação de figuras políticas, símbolos da monarquia...
O professor pedirá que os estudantes atentem para a touca que cobre a coroa de dom Pedro II. Explicará, então, que se trata de um barrete frígio, um dos símbolos da Revolução Francesa e das ideias republicanas. Para deixar bem claro, o professor pode mostrar mais algumas imagens, como a de revolucionários franceses representados com o barrete frígio na cabeça ou até o brasão de Santa Catarina, que, como símbolo do republicanismo, coloca a touca no topo de sua estrela.
Após essas explicações e uma pequena revisão das ideias republicanas do século XVIII, o professor reinterpretará, junto com os estudantes, a charge de dom Pedro II.
Os alunos devem se organizar em grupos de, no mínimo, 3 pessoas. O professor irá solicitar que os estudantes produzam uma charge política que, obrigatoriamente, precisará utilizar uma ideia de um momento histórico anterior àquele momento político citado na charge. Exatamente como no caso da imagem principal analisada em sala: uma charge política que tem como personagem principal o imperador Pedro II (governante brasileiro em parte do século XIX), mas mostra o barrete frígio utilizado como símbolo republicano durante a Revolução Francesa (ocorrida no século XVIII).
O professor pedirá que os grupos que se sentirem à vontade para mostrar a própria charge a apresentem para o restante da sala. Os demais estudantes, por sua vez, é que devem interpretar as imagens.
Como término da aula, o professor poderá solicitar que os estudantes selecionem, em casa, uma charge política atual e a interpretem por escrito.