Minas Gerais se transformou em um importante polo turístico que tem como grande atrativo a herança colonial representada principalmente na sua arquitetura colonial. O que as fotografias de suas ruas, casarios, igrejas podem nos contar sobre a formação desses núcleos urbanos, que surgiram com o advento da mineração? Reconhecer como se deu esse processo de desenvolvimento das vilas mineiras a partir de análises de fotografias e analisar o impacto dessa herança na atualidade é o que se objetiva com o presente plano de aula que será desenolvido com o 2o ano do Ensino Médio.
Acredita-se que as imagens, aqui representadas pelas fotografias, podem proporcionar um aprendizado e uma reflexão mais estimulante sobre a formação das vilas mineiras com a mineração e sua história.
Dessa maneira objetiva-se:
• Compreender que a formação das Minas Gerais se deu através da procura de recursos muito cobiçados no mundo – o ouro e os diamantes – e que essa exploração foi responsável pelo surgimento de vários núcleos urbanos que começavam como arraiais e chegavam à posição de vilas, com forte influência política. Para a análise, foram selecionadas as seguintes cidades mineiras: Mariana (Vila do Carmo), Diamantina (Arraial do Tejuco), São João del-Rei, Sabará (Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará) e Ouro Preto (Vila Rica).
• Perceber que alguns elementos foram fundamentais na manutenção da ordem nesses locais: as Casas de Câmara e Cadeia, os Pelourinhos e as Igrejas.
• Analisar a formação das vilas em seus aspectos arquitetônicos, como representativos de toda a pompa (ou não) que envolvia a vida de quem vivia do ouro e os diamantes.
• Incluir uma análise das circunstâncias que geraram o tombamento dos locais em análise e as consequências desse tombamento na conservação e manutenção dessas cidades históricas mineiras. (Como exemplo, apenas cinco delas tem Corpo de Bombeiros - Diamantina, Itabira, Ouro Preto, Sabará e São João Del Rei.)
Será necessário que os alunos do 2o ano do Ensino Médio tenham em mãos cópias de textos e das fotografias selecionadas para a análise. Um mapa de Minas Gerais ampliado para que os alunos possam localizar as cidades trabalhadas na aula. Projetores multimídias devem ser utilizados. Ainda, o livro didático deve estar disponível para as consultas que serão solicitadas aos alunos.
O processo avaliativo ocorrerá durante todo o desenvolvimento das atividades propostas na aula preparada para o 2º ano do Ensino Médio. Os alunos serão avaliados em conjunto. Caberá a cada aluno e o grupo ao qual pertence elaborar uma produção escrita, uma pesquisa fotográfica e sua referente contextualização e a elaboração de um cartaz. Ainda, a participação dos alunos nas atividades orais será avaliada.
Aqui o professor irá expor o objetivo da análise que será desenvolvida com os alunos: conhecer como se deu a formação das principais vilas mineiras a partir da análise de fotografias. Alguns marcos fundamentais e comuns serão expostos pelo professor, tais como Casas de Câmara e Cadeia, Igrejas Matrizes e Pelourinhos. Ainda, um mapa de Minas Gerais será fixado na sala e as cidades selecionadas serão identificadas nesse mapa.
Os alunos serão divididos em grupos que representarão as cidades mineiras. Depois, irão fazer a leitura de textos comuns que expliquem a período do ouro em Minas Gerais e textos específicos que narram o período de formação das vilas que o grupo deverá analisar.
Os grupos deverão elaborar um pequeno texto informativo sobre a vila mineira que irão representar.
Pesquisa de fotografias antigas das vilas selecionadas para a apresentação e informações sobre elas.
Apresentação de texto elaborado em grupo e explicação das fotografias pesquisadas tendo como referencial o processo de urbanização.
Leitura dos textos indicados.
Depois das leituras dos textos em casa, analisar como seria viver nessas cidades na atualidade. Quais as vantagens de ser uma cidade tombada? De que forma esse tombamento interfere no cotidiano de seus moradores?
Produção de cartazes sobre as vilas mineiras pesquisadas utilizando o material selecionado.