A proposta visa abordar a Guerra do Paraguai a partir dos mais diversos contextos, com ênfase nas disputas políticas, econômicas e ideológicas que envolviam a região platina na época (1864-1870) e, dentro dessa amálgama, analisar os discursos de construção e desqualificação do outro, como o inimigo a ser destruído. Através da leitura e análise das representações discursivas/visuais presentes em periódicos brasileiros e paraguaios, com vistas a entender suas estratégias e ideologias discursivas, pretende-se que o aluno perceba, além da luta armada entre o Brasil e o Paraguai, a luta de representações, evidenciada na guerra de imagens com interesse no desgaste do inimigo.
Para o desenvolvimento da atividades serão necessários os seguintes recursos e equipamentos:
Computador e data show para exibição dos documentos.
Cadernos e demais materiais de uso escolar.
Periódicos impressos, exibidos eletronicamente.
A avaliação será contínua, no decorrer da aula e levará em consideração a participação do aluno, quanto à execução das tarefas propostas. Outro aspecto relevante diz respeito à capacidade cognitiva do aluno, o que deverá ser demonstrado através dos debates (seminários) e propostas dissertativas.
Concebemos avaliação como função investigativa da qualidade do desempenho, tendo em vista (sempre) uma intervenções para a melhoria dos resultados; desta maneira, a avaliação é diagnóstica. Ela indica a necessidade de intervenção e de reorientação. Nossa concepção se orienta no pensamento de Luckesi (2011) quando o mesmo afirma que “aprender a avaliar é aprender conceitos teóricos sobre avaliação, mas, concomitantemente a isso, aprender a praticar a avaliação, traduzindo-a em atos do cotidiano”. (pág. 30). O autor ainda é mais instigante ao advertir que “aprender conceitos é fácil, o difícil mesmo é passar da compreensão para a prática”. (pág. 30). Esse segundo aporte clareia (e fundamenta) a nossa intenção de privilegiar aspectos atitudinais e procedimentais, sem no entanto, desmerecer as esferas conceituais. Trata-se de almejar uma aprendizagem que se transforme em prática de vida cotidiana, prática essa que se referende como única e verdadeira avaliação.
As atividades envolverão professor e alunos na leitura e interpretação dos documentos. O professor deverá solicitar a leitura do texto (doc. 1) e, após, a comparação do mesmo com a imagem (doc. 2).
Os alunos deverão ser orientados na produção escrita a partir de dois questionamentos básicos:
1 - Identificar no documento 1 os exemplos de patriotismo dos brasileiros e as ideias sobre a construção da identidade nacional.
2 - Comparar os documentos 1 e 2, analisando a visão de ambos sobre o patriotismo brasileiro na Guerra do Paraguai.
Nesta atividade os alunos trabalharão com ideias de lutas de representações, no contexto da Guerra do Paraguai. Para tanto, será apresentado o documento, em anexo, para leitura e interpretação.
Dois questionamentos orientarão a turma nessa tarefa:
1 - Como Solano Loppez está representado na revista brasileira e qual a intenção da revista em representá-lo dessa maneira?
2 - Analisar o documento, para a busca de conclusões.
Nesta atividade os alunos continuarão trabalhando com ideias de lutas de representações, no contexto da Guerra do Paraguai. Para tanto, será apresentado o documento, em anexo, para leitura e interpretação.
Dois questionamentos orientarão a turma nessa tarefa:
1 - Quem são e como estão representados os personagens mostrados no jornal El Centinela? Qual a pretensão do jornal com essa representação?
2 - Analisar o documento, para a busca de conclusões.