-Identificar a imagem do indígena formulada pela- historiografia tradicional brasileira e veiculada nos livros e meios de comunicação.
-Conceber o indígena como agente da história e portanto, um ser dinâmico.
-Superar a visão folclórica que temos a cerca dos povos indígenas.
-Entender a imagem do indígena cristalizada pela historiografia do século XIX e XX como ultrapassada, excludente e tendenciosa.
-Material: Datashow, som, computador para projeção e texto "1500, o ano que não terminou (...)";
-Edição de filmes: "O descobrimento do Brasil", "Hans Sataden", e "O caçador de esmeraldas";
-Leitura do texto: "1500, o ano que não terminou (...)"
-Agendamento, organização de roteiro e visita técnica à Reserva Indígena dos Pataxós em Carmésia (MG).
O processo avaliativo ocorrerá de maneira qualitativa e processual levando em consideração os seguintes momentos:
-Debate a cerca da reportagem jornalística: "1500, o ano que não terminou: Quem chorou por Vitor, o bebê indígena assassinado com uma lâmina enfiada no pescoço?";
-Análise da imagem dos indígenas projetadas nos filmes "O descobrimento do Brasil", "Hans Staden", e "O caçador de esmeraldas";
-Comparação entre a imagem tradicional do indígena e as impressões dos alunos sobre os indígenas da reserva pataxó do município de Carmésia (MG).
Iniciar a aula com uma "tempestade de ideias": perguntar aos alunos o que os mesmos sabem com relação a história e a cultura indígena. Anotar na lousa as respostas dos alunos de maneira esquemática.
Exibir trechos dos filmes "O Descobrimento do Brasil", "Hans Staden" e "O caçador de esmeraldas" que retratam os povos indígenas em diferentes momentos do período colonial.
Obs.: a escolha dos filmes leva em conta o período de sua produção, assim podemos perceber a perpetuação de uma determinada imagem a cerca do indígena em diferente períodos da história do Brasil. Os vídeos estão disponíveis no YouTube e contam com inúmeras cenas que devem ser selecionadas e editadas pelo professor.
Após a exibição dos trechos dos filmes "O Descobrimento do Brasil", "Hans Staden" e "O caçador de esmeraldas" apresentar aos alunos aos alunos as imagens dos indígenas consolidadas no imaginário nacional e reproduzida nos filmes.
Obs.: Esse momento pode ser complementado com imagens veiculadas em livros, revistas, jornais e outros meios. Segue em anexo algumas sugestões.
Propor aos alunos que façam uma leitura do texto jornalístico "1500, o ano que não terminou: Quem chorou por Vitor, o bebê indígena assassinado com uma lâmina enfiada no pescoço?" para discussão na próxima aula.
A partir da discussão sobre os trechos dos filmes "O Descobrimento do Brasil", "Hans Staden" e "O caçador de esmeraldas" exibidos na aula anterior e da leitura do texto jornalístico "1500, o ano que não terminou: Quem chorou por Vitor, o bebê indígena assassinado com uma lâmina enfiada no pescoço?" coordenar um debate entre os alunos sobre a imagem do indígena apresentada no texto e nos filmes.
Obs.: Essa atividade servirá como preparação para a visita técnica realizada pelos alunos a reserva indígena Pataxó, no município de Carmésia (MG), portanto, após o término da mesma entregaremos a ficha de relatório aos alunos para nortear suas observações durante a visitação.
_VISITA TÉCNICA À RESERVA PATAXÓ NO MUNICÍPIO DE CARMÉSIA (MG)_
Juntamento com o professor e de posse do relatório entregue na aula anterior os alunos deverão observar os pontos indicados e responder as perguntas.
Obs.: A visita será realizada em um sábado letivo, e levando em consideração a questão do tempo, esse só será contabilizado entre a chegada e saída da reserva, sendo desconsiderado o tempo em transito. Por falta de opção do sistema, considerei a visita técnica como um "Outro tipo de atividade em sala de aula". Achei o termo apropriado por pensar que a aula pode e deve ultrapassar o ambiente da sala física ocorrendo em espaços diversos.
Propor aos alunos que redijam um texto comparando a imagem do indígena no imaginário nacional com o indígena da reserva Pataxó no município de Carmésia (MG).