120
minutos

DOCE INFERNO

Os alunos do segundo ano do Ensino médio deverão compreender a dicotomia existente entre brancos e negros no período colonial, através da interpretação das fontes e imagens propostas, bem como as discussões que mostram como o doce do açúcar se perdia dentro dos terríveis ofícios da terra que a transformava em um inferno para os cativos.

Plano de aula construído por
JUSCELANIA COSTA BARRETO (Mutuípe / BA)

Objetivos

• Despertar o interesse, a curiosidade dos alunos a respeito da história dos seus antepassados, assim como verificar a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira, em especial economia açucareira, destacando a importância da cultura africana para nossa sociedade.

• Identificar as formas de resistência negras – escrava no período colonial brasileiro;

• Compreender o contexto histórico – cultural do Brasil no século XVI;

• Caracterizar os grupos que compunham a sociedade colonial, bem como evidenciar a complexidade da sociedade colonial açucareira;

• Chamar a atenção para a relevância dos africanos e seus descendentes como sujeitos históricos que imprimiram marcas próprias à cultura material e espiritual do Brasil;

• Estimular nos estudantes atitudes de indignação em relação à escravização de um ser humano por outro.

Requisitos

Os materiais necessários: Poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves; imagem de um engenho de açúcar; imagens de Jean Baptise Debret, sobre a escravidão no Brasil; música “Racistas Otários”, Racionais Mc's, além de Data show, computador, caixa de som.

Avaliação

É indispensável em qualquer situação de aprendizagem verificar a intenção das capacidades aprendidas. Avaliar consiste em estabelecer uma comparação do que foi alcançado com a que se pretende atingir. A avaliação também tem como pressuposto oferecer ao professor oportunidade de verificar continuamente, se as atividades, métodos, procedimentos, recursos e técnicas que ele utiliza estão possibilitando ao aluno alcance dos objetivos propostos.

Para avaliar o Projeto “Doce Inferno”, bem como a aprendizagem dos alunos, serão feitas avaliações processuais, onde os alunos irão expor, ao final das aulas, o que aprenderam durante o dia. Além disso, poderemos avaliar o aluno, através das dinâmicas e discussões que se darão todos os dias.

1
15
min

Leitura de texto em sala de aula

• Distribuição do poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves;

• Leitura do poema;

• Discussão do texto fazendo alusões a história da escravidão, as condições do Navio Negreiro, o tráfico e apresamento dos negros na África;

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2
20
min

Atividade oral envolvendo a classe (perguntas/respostas/debate)

• Apresentação da imagem do engenho de açúcar no data show;

• Os alunos irão identificar as construções que compões um engenho;

• Descrever as construções que compões o engenho: tamanho, formato, altura, localização no espaço do engenho (se está perto ou longe do rio, na parte alta ou parte baixa do terreno, próximos das roças de cana);

• Relacionar as construções com as atividades desenvolvidas no engenho;

• Relacionar as construções do engenho com a dicotomia existente entre os senhores e os escravos;

• Exposição das análises com discussão geral.

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3
40
min

Vídeo/Música/Imagem

• Dinâmica “Imagens e Manchetes”;

• Divisão da classe em grupos;

• Distribuição de uma imagem de Debret para cada grupo;

• Os grupos irão produzir uma reportagem da imagem recebida;

• Montar um painel com as imagens e as respectivas reportagens;

• Comentários sobre o material produzido.

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4
45
min

Outro tipo de atividade em sala de aula (expressão corporal: dramatização, "peças de teatro", musicalização, danças)

• Distribuição da letra do rap “Racistas Otários”;

• Audição e discussão da letra do rap;

• Divisão da classe em três grupos para uma apresentação (livre) a respeito do tema tratado no rap.

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