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Comentário
O documento, publicado na revista O Cruzeiro (1958), indica dados da educação brasileira daquele período. Não apenas o número de alunos matriculados é exposto, mas também os índices de evasão escolar e analfabetismo, de modo a apresentar um panorama bastante preocupante acerca da educação nacional. Pensando em um momento de desenvolvimentismo, tais estatísticas revelavam-se contraditórias às ideias de avanço, indicando um país onde a maioria não possuía condições para concluir o segundo grau – naquele momento ainda não obrigatório. A partir de 1971, a obrigatoriedade e gratuidade do ensino deixaram de ser apenas quatro anos (Ensino Primário) e passou para oito anos. Apesar das melhorias, problemas como a evasão, por exemplo, preocupam não apenas o Estado, mas a população de modo geral. Contrariando a percepção de que os dados estatísticos falam por si só ou não expressam opinião, a forma como a revista encadeou os dados finalizando com os gastos do governo com a educação e com outros ministérios e o artigo constitucional que defende a educação obrigatória e gratuita leva o leitor, numa sequência lógica, a criticar as prioridades do governo.