“O Azulejo Colonial não é isolado ou isolável sob pena de se perder de vista seu sentido (...)"
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Alternativas
Comentário
O intento da questão reside em relacionar duas obras modernas que dialogam, cada qual à sua maneira, com elementos constituintes do discurso visual colonial. Ambas propõe revisitar a azulejaria portuguesa. O painel de Portinari foi concebido para ser parte integrante do complexo arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer. Sua releitura traz um elemento regional e assim legitima o discurso arquitetural modernista (tal como propunha Le Corbusier). Varejão, por seu turno, estabelece a conexão, essencialmente, por meio da visualidade em detrimento da técnica. O encontro da pintura, escultura e arquitetura como meio de expressão é sua característica mais marcante. Tal qual como o pintor de Brodósqui, a artista teve a produção da obra vinculada a um espaço físico específico – nesse caso uma sala no Museu Inhotim, também em Minas Gerais. O primeiro painel azulejado, hoje exposto no Museu Nacional no Azulejo em Lisboa, Portugal, é uma representação da cidade de Lisboa antes do terremoto que a destruiu em 1755. Os especialistas acreditam que este painel, que tem cerca de 23 metros, tenha sido feito para decorar uma sala no Palácio dos Condes de Tetúgal, próximo à igreja Sé de Lisboa.