]7ª ONHB – Olimpíada Nacional em História do Brasil

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12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 21ª 22ª – Tarefa
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21ª questão

"A Proclamação A não ser que se pretenda transformar as nossas escolas em fábricas de diplomas, infestando o país de médicos, bacharéis, engenheiros, professores, agrônomos, dentistas, químicos, farmacêuticos, todos incompetentes para o desempenho das funções (...)"

A Manhã, 09 de agosto de 1935Artigo de Jornal

"Um dos fatores que mais concorrem para o alarmante coeficiente de analfabetos, no Brasil, é indiscutivelmente a dificuldade de transportes e o preço exorbitante das passagens (...)"

Sobre a Campanha dos 50%, pode-se afirmar:

 

Alternativas

A. Denotava a imaturidade da esquerda brasileira em enfrentar a crescente repressão de Getúlio Vargas aos comunistas, num contexto em que a taxa de analfabetismo era de 56%.
B. Anunciava a formação de um movimento social que reivindicava o pagamento de “meia entrada” para estudantes em eventos culturais e no transporte público.
C. Marcava a entrada de um movimento social de juventude na cena política, da qual já participavam trabalhadores urbanos, processo interrompido com o advento do Estado Novo.
D. Reivindicando políticas públicas e de assistência não oferecidas pelo Estado, os estudantes se constituíam como sujeitos políticos.



 

Comentário

Os anos 1930, no Brasil, foram um período em que decretos presidenciais que regulamentavam as relações de trabalho passaram a fazer parte da vida da classe trabalhadora, interrompido em 1937, pelo Estado Novo, depois de grande fortalecimento da repressão e perseguição de Vargas aos comunistas. Greves e organização política tomavam grandes proporções no debate nacional. O fortalecimento do fascismo na Europa fez surgir, em 1935, a Aliança Nacional Libertadora e o periódico A Manhã, de orientação aliancista, noticiou em detalhes a Campanha dos 50%. Em 1940, o analfabetismo um pouco mais reduzido que no Censo anterior de 1920, era de 56,1% e a causa de indicadores tão ruins, na opinião dos estudantes, era a péssima condição social, a necessidade de conciliar os estudos com o trabalho, os baixos rendimentos e a ausência de políticas de assistência estudantil. A juventude aparecia, então, nos registros da história da esquerda como um sujeito político com interesses e identidades próprios, o que culminaria momentos depois da Campanha, numa articulação nacional e na fundação da União Nacional dos Estudantes, em 1938.


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