"Damiano Cacciolito, em idade escolar, encostou para descansar na fábrica porque sentia dores de dente."
“Na Fábrica Mariângela, como aliás em quase todos os ergástulos industriais, continuam as crianças a ser vítimas da ganância do conde (...)."
Sobre as notícias de jornal de 1917 e 1920 é possível afirmar:
Alternativas
Comentário
O jornal A Plebe, conduzido em diferentes momentos da sua existência por anarquistas e por comunistas, veiculava com frequência notícias que revelavam abusos praticados por donos de fábricas na cidade de São Paulo. Naqueles anos, não havia uma regulação sistemática do trabalho mas o pouco que havia regulava o trabalho de menores sob justificativas humanitárias. Ainda que esses códigos fossem ignorados por patrões, a campanha por estabelecer leis e direitos para o mundo do trabalho nunca cessou. Nos anos 1920, foram aprovadas leis que determinavam direitos para quem sofria acidentes de trabalho, condições para aposentadorias de algumas categorias e as primeiras tentativas de se estabelecer a licença maternidade. Com leis e direitos, as taxas de acidentes e de abusos passaram a ser monitoradas e as condições de trabalho sofreram nítidas melhorias como, por exemplo, o estabelecimento da jornada em 44 horas semanais.